17 novembro, 2009

Meir Lobaton + Kristjan Donaldson


Normalmente, no conceito de urbanismo sustentável, vemos diversas ideias de fazendas verticais, hortas comunitárias, espaços verdes de uso compartilhado, etc. Ideias que buscam a redução do deslocamento humano para o lazer, trabalho, convívio social, etc., como forma de aumentar o capital social e reduzir a produção de poluição.


O edifício residencial dos escritórios Meir Lobaton e Kristjan Donaldson conseguiu integrar alguns desse conceitos em um belo e interessante desenho. A torre residencial permite que os seus ocupastes possam viver em um apartamento sem abrir mão do jardim de uma casa. Um espaço atraente e funcional que pode ser explorado como um verdadeiro jardim.

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6 comentários:

  1. interessante a iniciativa tal, mas uma coisa: como ficam as raízes das árvores?

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  2. Olá Eduardo!
    Boa observação! Obviamente a imagem não retrata as questões técnicas envolvidas no ponto que tu levantastes. Árvores, do porte que aparecem na imagem, precisam realmente de um area profunda para as suas raízes, porém essas são questões técnicas que se podem resolver com elementos adicionais, e pequenas estruturas sobre o jardim. Mas admito achar errado a prática comum dos escritórios de arquitetura de "manipularem a realidade" para vender o conceito, como no caso deste projeto.

    Um abraço.

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  3. Não sei se podem ser resolvidas apenas com pequenas estruturas sob o jardim, acabaria com pelo menos metade de um quarto no andar inferior. Acho realmente inviável árvores deste porte, mas como ficam bonitas e impressionam quando renderizadas, os escritórios as põem. Acredito que uma horta ou algo do tipo seja não só viável como muito mais útil do que um simples paisagismo.

    Todos esses projetos ditos verdes que vemos hoje, como esse BMW Lovos, só ajudam a denegrir e descreditar aqueles que realmente querem mudanças na maneira de produzir e agir. Sejamos realistas, nunca um carro-conceito desse será fabricado nem seu desenvolvimento cogitado. O mundo estava pronto pro futuro nos anos 90, mas vieram as petrolíferas, o governo americano e as empresas automotivas e mataram o carro elétrico.

    Abraço.

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  4. Olá Eduardo!

    Concordo contigo que muitas imagens são produzidas para vender, e não condizem com a realidade, porém acho equivocado condenar os projetos-conceitos pela inviabilidade de produção. A própria palavra já diz, conceito, ou seja, é a ideia forte, nua e pura. Dos conceitos que nascem os produtos para o consumidor final e que não necessariamente são iguais ao conceito. Entre o conceito e o produto final existe entretanto, uma longa distância de pesquisa e desenvolvimento. Tome como exemplo a própria industria automotiva que, entre o primeiro desenho e a produção do veículo, existem em média longos 5 anos.

    Um abraço.

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